Margarete Scauri esteve na Alemanha fazendo um curso para se aprimorar na língua durante 2 meses na cidade de Freiburg e nos conta um pouco de como foi esta experiência.

O que você lembra primeiro, quando pensa no seu tempo na Alemanha?
Lembro-me das pessoas amáveis, da vida tranquila e da natureza, extremamente bonita dessa cidade.

Quais foram, para você, as maiores diferenças entre o Brasil e a Alemanha? O que você gostou muito?
Respeito aos cidadãos. Eu gostei muito da segurança. O fato de se andar nas ruas sem a mesma preocupação que tenho em São Paulo.

Como é um dia normal de curso? Foi fácil fazer amizades na escola?
Na escola o tempo passava muito rápido, pois era intenso e cheio de atividades. Eu tinha sempre muita lição para fazer em casa, mas claro, tinha tempo também para fazer passeios junto com os alunos (toda semana havia atividades extra-classe – passeios, happy-hour, filmes, etc, mas claro, totalmente voltadas para o aprendizado do idioma). Foi fácil fazer amizades. Era verão, a escola estava cheia de alunos de todos os Países do mundo, de todas as idades, de todos os tipos).

Você está satisfeita com seu aprendizado? Você indicaria a escola para outros estudantes?
Sim. Claro que o alemão é uma língua bem complexa e quanto mais tempo lá melhor, mas dois meses foram muito importantes para eu perder o bloqueio de falar e para adquirir maior vocabulário.

Como foi sua hospedagem? O que chamou a sua atenção?
Excelente. Tudo foi muito bom, mas dou destaque, pelo menos no meu caso foi assim, à importância que a dona da casa dava para que ao menos o jantar fosse feito quando todos estivessem juntos em casa. Era um horário importante para conversarmos, contarmos o que foi feito do dia, etc. Ela também demonstrava prazer em cozinhar e que a refeição fosse saudável.

O que você fez no seu tempo livre?
Sempre que tinha um tempo livre aproveitava para fazer alguma coisa com os amigos: um passeio, um almoço. Alguma dica que poderia dar para futuros intercambistas? Para os brasileiros, acho que é melhor viajar quando o clima está mais parecido com o do Brasil, verão ou primavera. Um tempo muito frio pode ocasionar uma espécie de depressão e a saudade de casa fica mais acentuada. Uma outra dica que eu considero importante para qualquer intercambista é ficar afastado dos brasileiros, a não ser que tenha sempre a presença de outra pessoa de outra nacionalidade. Caso contrário, conversa em português tomará lugar ao aprendizado e esse não é o objetivo da viagem.

O Intercâmbio teve algum efeito na sua vida depois de voltar ao Brasil?
Sim. Melhorou muito a minha comunicação e a compreensão do idioma, aumento do vocabulário. Isso sem contar o que agregou de cultura e amizades. Eu recomendo 100%.